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Levo(-o) no meu coração

  • Foto do escritor: Patrícia Valente
    Patrícia Valente
  • 14 de ago.
  • 1 min de leitura

Todos nós já passámos por deceções nas nossas vidas. Umas doem mais do que outras. Há pessoas que levamos no nosso coração e que, apesar de já sabermos como são, nos magoam repetidamente. Esperamos demasiado.


Se eu fico magoada, acabo por criar uma expetativa de que o outro ficará magoado na mesma medida, ou de alguma forma. Especialmente se é alguém que já conheço desde sempre e que guardo no meu coração. Uma pessoa que, desde miúda, admirei e por quem fui sempre rejeitada e invisível.


O outro só dá aquilo que consegue ou aquilo que quer dar. Às vezes por falta de consciência, outras por incapacidade, ou mesmo por indisponibilidade emocional. Há quem chame de egoísmo. O amor afinal é egoísta? Se é egoísmo, então não é amor. O amor cuida. O amor escuta; apoia: está presente nos pequenos nadas. Demonstrar o amor que sentimos pode ser de variadíssimas maneiras. Não há só uma forma de amar. Quando não cuidamos, seja de que forma for, então não é amor.


E tu, achas que o Amor é egoísta?

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Fico muito triste e com o coração apertado por sentir isto e, por ver alguém que amo tanto, tão triste com as ações e inações do outro. Também faz parte da vida, infelizmente.


Refletir e escrever sobre o tema ajuda-me a apaziguar o que sinto. Quem sabe com o tempo, consiga aceitar e fazer as pazes com essa pessoa, mas essencialmente comigo mesma.


A vida é um sopro. De um momento para o outro, um de nós pode já não estar cá. Muitas coisas ficam por dizer, por partilhar, por viver. Nunca é tarde demais. ❤

 
 
 

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