Sobre famílias (dis)funcionais
- Patrícia Valente
- 16 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de fev. de 2022
Hoje quero falar-vos de um tema diferente: famílias. Existem muitos tipos de famílias. Regra geral, são muito complexas. Há toda uma rede de crenças, vivências e afetividade (ou a ausência da mesma) em jogo nos bastidores. Uma grande percentagem de famílias, sobretudo filhos dos anos 80 e 90 (gerações nas quais me incluo, por isso falo destas), é tóxica. É difícil crescer e prosperar num meio assim.
A questão é que o ambiente e os vínculos dos primeiros três anos são cruciais para o desenvolvimento emocional e afetivo do ser humano. Vamos replicar o que apre(e)ndemos durante anos a fio: em relações, no trabalho e em sociedade. Tóxico pode ser abandono, rejeição, humilhações, críticas e comparações (por exemplo). Depois, sucede que encontramos muitas pessoas frustradas com a vida, seja no trabalho, na família, nas relações de amizade e amorosas, ou todas estas.
É preciso ter muita coragem e resiliência para escolher resolver e curar traumas do passado e feridas emocionais, mas caso não o façamos, iremos ficar presos num ciclo vicioso de toxicidade e numa teia de infelicidade intermináveis. Espero que, se for o teu caso, tenhas a coragem e força necessárias e que procures os aliados ideais para te ajudarem a dissecar os teus demónios e a curar a tua criança ferida e mal amada, que está à tua espera para finalmente serem livres e felizes.
Não desistas. Sei que não vai ser fácil. Mas garanto-te que vale a pena. É, sem dúvida, possível fazer um caminho mais consciente e bonito. E a partir daí fazer diferente: "eu não sou o que me aconteceu, sou aquilo que escolho fazer com o que me aconteceu", Carl Jung.








É isso mesmo! "eu não sou o que me aconteceu, sou aquilo que escolho fazer com o que me aconteceu", Carl Jung.