Voei sem limites
- Patrícia Valente
- 7 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 8 de set. de 2022
No outro dia sonhei que voava alto, tão alto que tocava nas nuvens. Ao meu lado, outros pássaros abriam as asas para alcançar novas altitudes e novos limites. Nada nos parava naquela manhã, num céu meio azulado. As minhas asas eram compridas e cheias de cor. A cada bater das asas, atingia mais velocidade. Deixava, para trás, uma história cheia de incertezas e inseguranças, abrindo-se um novo caminho à minha frente. Assim, voei e voei até chegar a bom porto.

O que lá encontrei não vos sei descrever. Parecia um mundo distinto: seres diferentes agrupavam-se em pequenos círculos, mas como se fossem uma grande família. Naquele ambiente, reinava a união e a empatia. Aproximei-me confiante e apresentei-me. Fui bem acolhida como novo membro da comunidade; de seguida houve uma celebração, como era costume, à volta de um lago luminoso e fluorescente. Comemorámos a noite inteira, entre sorrisos, partilhas e afetos. Cheguei a casa.








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